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[CRÍTICA SEM SPOILERS] Coringa

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Coringa, esse filme polêmico e aclamado, dirigido e escrito por Todd Phillips, o mesmo de Se Beber, Não Case.  Na época que saiu a matéria falando que iam fazer o filme de origem do personagem, admito que fiquei com pé atrás, ainda mais que não iria ter o Batman.  Mas depois que saiu as imagens e trailers, percebi que poderia ter coisa boa.  E sim, o resultado final foi surpreendente. Ainda com a atuação do Joaquin Phoenix, com sua ótima performance, fazendo o personagem mais humano. A história como muita gente sabe, é sobre Arthur Fleck, comediante falido que vive numa sociedade tóxica, ele mora em um apartamento com sua mãe doente. Não há dúvidas que o diretor se inspirou em Taxi Driver, também não é a toa que Martin Scorsese está na produção, já que esse clássico foi dirigido por ele.  No filme podemos ver exatamente como Fleck pensa e reage. Você entra na cabeça do personagem, você vive o personagem. Logo no começo já  senti pena dele. Não tinha como.  E uma das coisas que ma

[CRÍTICA] O Rei Leão

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O clássico de 1994, que agora ganhou nova versão em live-action dirigido por Jon Favreau (Mogli: O Menino Lobo), que a Disney anda apostando muito. Agora foi a vez de O Rei Leão. O nível de realismo é impecável, mas será que tira aquela magia do original? Vou ser bem sincero, teve umas cenas que me incomodaram um pouco, como, "O que eu Quero Mais é ser Rei" e " Se Preparem",  não teve aquele impacto que tinha quando o Scar cantava com as hienas, que era de maneira majestosa. E a cena do Simba cantando e correndo com a Nala, não me agradou nem um pouco. Os dois correndo para despistar o Zazu, parecia mais um vídeo clipe.  Senti falta daquele circo todo, está certo que é contado de maneira realista, mas também precisava ter um pouco daquela magia. Ficou uma coisa muito crua. Olha como na animação era mais legal:            Causa estranheza também quando os animais falam, não tem aquele expressividade que a gente está acostumado a ver, demora um pouco pra gente

[CRÍTICA] Game of Thrones

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A série que foi um marco na cultura pop, um fenômeno mundial, isso não há dúvidas. Game of Thrones, onde os arcos eram bem construídos, personagens bem desenvolvidos, (tirando a núcleo de Dorne, que foi horrível), e ainda pegaram atrizes fracas.  O foco sempre foi falar sobre política, se apegando  aos personagens e com medo que eles morressem, e isso foi se perdendo ao longo das temporadas. Começava assistir tranquilo, sabendo que não iriam morrer mais. Mas até a sexta temporada a série estava indo  muito bom. Se perderam quando resolveram diminuir os episódios, e isso fez que o roteiro ficasse atropelado, e cometendo alguns furos.  E isso dá a impressão, que os  showrunners, David Benioff e D.B Weiss, conhecidos como D&D (muita gente chama eles assim), já estavam cansados,  acho que não tinha mais aquela empolgação de fazer como era antes. Só pra deixar claro, é apenas uma impressão minha, não tenho certeza. Ou também porque não dava mais pra investir, não sei como, porque a

[CRÍTICA SEM SPOILERS] Vingadores: Ultimato

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Onze anos de espera para ver essa conclusão. Se valeu a pena? Valeu, e muito.  Irmãos Russo, que vieram da tv, mandaram muito bem nesse universo cinematográfico da Marvel.  Primeiro com Capitão América: Soldado Invernal, depois Capitão América: Guerra Civil ( que eu particularmente gosto muito), Vingadores: Guerra Infinita e por último, Vingadores: Ultimato. Eles mostraram o respeito e carinho que tem pelo universo que vem sendo construído há onze anos Dá pra perceber isso pelas várias referências, e o cuidado de contar uma história para fechar o ciclo de maneira perfeita.  Quando falaram que seria três horas de filme,  estava com medo de ser só enrolação e que tivesse muita barriga. Mas não foi bem assim que aconteceu.  Foi necessária para explicar algumas coisas, até chegar no ponto final, que é o climax, a maior batalha de super heróis já feita.  Claro que não precisava ser três horas, se fosse pelo menos umas duas horas e vinte, também daria pra contar de boa. Eles já mostra

[CRÍTICA SEM SPOILERS] Shazam

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Shazam, conhecido como Capitão Marvel, criado em 1939 por C.C Beck e Bill Parker.  A história conta sobre o adolescente Billy Batson, um garoto abandonado que está a procura de sua mãe, até ser adotado por uma família. Um dia ele conhece um mago que dá o dom a ele, para se transformar em Shazam.  O diretor David F.  Sandberg, que é conhecido por dirigir filme de terror, como As Luzes se Apagam e Annabelle 2: a Criação do Mal, conseguiu trabalhar muito bem, dando tom de drama e comédia nas horas certas.  A ideia do filme não é ser grandioso, como a maioria que temos por aí, é um filme simples, no estilo sessão da tarde, mas no bom sentido.   Tem momento anos 80, e como referência de Quero Ser Grande, um clássico estrelado por Tom Hanks. Zachary Levi, (Shazam) , conhecido por fazer a série Chuck, ele é tão carismático que faz você gostar do personagem logo de imediato.  Não tirando o mérito de Asher Angel (Billy Batson), claro, que aliás, mandou muito bem, e não tem um personagem qu

[CRÍTICA] Nós

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Jordan Peele, guarde bem esse nome, porque parece que ele vai ser bem importante em Hollywood. Peele veio do stand up e fazendo programa de humorístico para tv chamado  Key e Peele. Em 2017 pegou todo mundo de surpresa com o filme de terror "Corra", que  agradou tanto a crítica como o público, e ainda ganhou o Oscar pelo roteiro original. Em Nós, ele deixa a questão racial de lado, e focando numa família que vai viajar pra praia, onde Adelaide(Lupita Nyog'o), teve uma experiência traumática na infância. Ao contrário de Corra, esse filme é bem mais tenso e com clima de terror. Com  cenário obscuro, criando momentos de tensão e fazendo o espectador ficar preso na poltrona.  Mas não pense que é apenas mais um com jump scare, muito pelo contrário, é mais  terror metafórico.  Ao contrário de muitos filmes de terror, é contado de maneira inteligente, fazendo a gente pensar. Calma, não é como aqueles filmes que não explicam nada e que cada um tem uma interpretação assim com

[CRÍTICA SEM SPOILERS] The Umbrella Academy

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                          A série é baseada no quadrinho Gerard Way( ex-vocalista de My Chemical Romance), e também foi feita pelo artista brasileiro Gabriel Bá, que ganhou o prêmio Eisner, que é o Oscar dos quadrinhos,  A história conta sobre sete crianças peculiares que foram adotadas pelo Sir Reginald Hargreeves, que foi morto de maneira misteriosa. Após essas crianças crescerem, acabaram virando adultos problemáticos e eles questionam o que levou a essa morte do pai adotivo. Pelo fato de se trata um grupo de super heróis, lembra um pouco X-Men, acredito que o autor tenha se baseado neles ou na Patrulha do Destino. Apesar de eu ter gostado de todos os personagens, o destaque vai para Número Cinco(  Aidan Gallagher) e o Klaus ( Robert Sheenan). Número Cinco, viaja no tempo e consegue prever o apocalipse, e quer fazer de tudo para impedir.  Sim, essa parte é bem simples, mas também não é uma série complexa. A narrativa é muito boa, um momento ou outro que ela perde o ritmo, mas n

[CRÍTICA SEM SPOILERS] A Morte te Dá Parabéns 2

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A Morte te Dá Parabéns que foi uma grata surpresa em 2017, agora ganhou o segundo filme. Confesso que eu estava com pé atrás, pelo fato de o primeiro ser tão bom e uma história tão amarrada, e com aquela mistura de Pânico com Feitiço no Tempo. Mas o diretor Christopher Landon, que também dirigiu e escreveu o primeiro filme, acabou fazendo um bom trabalho. A maneira de explicar porque aconteceu isso com ela no primeiro filme, foi bem convincente, que acabou encaixando. Atriz Jessica Rothe, que interpreta a Tree, está de volta nesse segundo filme, com seu talento e carisma, e também o ator Israel Broussard( Carter), Rachel Matthews (Danielle). O filme deixa o lado slasher de lado e indo mais para o sci-fi. Desta vez não tem tanto suspense como o primeiro, tem mais momentos dramáticos, e claro que a comédia continua lá, mas na medida certa, assim como no anterior. Landon mostrou mais uma vez seu talento, e não deixa que a sequência se repita nas piadas, assim como outros filmes, q

[CRÍTICA SEM SPOILERS] Alita: Anjo de Combate

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Alita: Anjo de Combate, adaptação do mangá, criado por  Yukito Kishiro, que foi lançado no Japão no começo da década de 90 com subtítulo Gunnm, Mas não vou fazer comparações com o mangá, porque pra ser sincero, nunca li o mangá. .  Filme que estava no projeto durante dez anos, sendo produzido por James Cameron, finalmente chegou aos cinemas. E também conta com a direção de Robert Rodriguez( Sin City e Um Drink no Inferno).  O filme narra a história de uma cyborgue que é encontrada em um lugar cheio de sucata pelo Doutor Dyso Ido, personagem de Christoph Waltz( Bastardos Inglórios e Django Livre). Ele a reconstrói , e Alita acorda sem lembrar de nada.  Quem já viu o trailer ou já leu o mangá, sabe que se passa em um futuro cyberpunk, no ano 2563, após uma guerra.   Sempre quando falam que vão adaptar um mangá para as telonas, a gente fica com pé atrás, porque são tantas decepções. Mas não foi o caso de Alita: Anjo de Combate( Pelo menos pra mim). A maneira que é criada o universo

[CRÍTICA COM SPOILERS] You- 1° Temporada

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You, série inspirada no livro com mesmo nome, escrito por Caroline Kepnes, que foi lançada em 2014, que conta a história de Joe Goldberg, vivido por Benn Bagdley, que trabalha numa livraria de Nova York.  Um dia entra uma mulher chamada Beck, uma bela universitária (Elizabeth Lail), e é aí que começa a trama.  Eles conversam, tem trocas de olhares. Uma das coisas que me fez deixar na preso na série, foi a narrativa, a maneira que o narrador conversa com você, e acaba entrando na mente doentia de Joe, um personagem que tem problemas de obsessão.  Por fora, ele parece ser um cara perfeito. Quando ele está perto dela, é um tremendo cavaleiro, mas quando está longe, é um stalker. Quer saber onde ela está o tempo  todo, fica vendo as postagens através do Instagram e Facebook. Essa parte é uma das coisas mais interessantes, como hoje a gente se expõe e nem sabe quem está observando. Eu diria que é uma crítica social, pelo fato das pessoas estarem mostrando sua vida pessoal. Out